terça-feira, 5 de abril de 2011

Saw, o final. Será?

Em 2004 o público foi apresentado à franquia de terror “Jogos Mortais”, que ao mesmo tempo misturava sustos e muita violência com terror psicológico. O mundo conheceu o assassino que se dizia justiceiro, chamado Jigsaw, na verdade um psicopata que matava com armadilhas criativas com o propósito de fazer suas vitimas aprenderem o valor das próprias vidas. Depois do impacto do primeiro filme vieram mais seis continuações. Eu, particularmente admirei as três primeiras, mas com mudanças de diretores e outros, parece que a franquia perdeu o suspense, e ficou com as cenas chocantes. Neste último, não foi muito diferente.
A premissa antes divulgada de que este filme marcaria o retorno de outros sobreviventes não foi muito explorada, tornando outro ponto negativo, pois até este último filme, muitos personagens até mesmo, importantes, não morreram, mas sumiram. Exemplo é que surge, como figurante, a mulher que decepou o próprio braço no começo do segundo filme, e até o esperando retorno do Dr. Gordon que cortou o próprio pé para sobreviver no primeiro filme, vira atração secundária, embora sua presença se revele decisiva para o desfecho da trama. Mas, o filme não é inútil. Duas armadilhas em especial chamam a atenção. Logo de cara, traz três jovens envolvidos num triângulo amoroso, com final chocante; outra que merece destaque é relacionada a um grupo de racistas que paga pelo seu preconceito. Esta sequencia tem a participação especial de Chester Bennington, vocalista da Banda Linkin Park.
Com o sucesso das bilheterias, superior aos dois últimos filmes, e um gancho para um recomeço, não será nenhuma surpresa se os produtores anunciarem para breve as filmagens de “Jogos Mortais”: A matança continua, seguido por “Jogos Mortais: Jigsaw vai para o inferno” e “Jogos Mortais X – Jigsaw no espaço”. São filmes que faltam para Jogos Mortais superar “Sexta-Feira 13”, como a franquia mais duradores do terror.

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