“Se a carapuça serviu-lhe...” Quem nunca escutou essa expressão, que significa que alguém assumiu a culpa, isto é, é culpada ou então que algo parece que foi dito especificamente para a pessoa. Enfim, muitos são as responsabilidades e defeitos da juventude nos dias de hoje. Como forma de “puxão de orelha”, este blog, juntamente com a Gazeta de Jacutinga, resolveu conversar com alguns especialistas para dar dicas e conselhos sobre diferentes assuntos. Vejamos:
1. Sou cidadão, como assim?
A Psicologia nos ensina que o ser humano passa por diversas etapas em seu desenvolvimento, desde aquela em que, na infância, acredita ser o centro do mundo e que os pais vivem em função dele, até a etapa mais desenvolvida, em que compreende e aceita que a dimensão individual está imersa na coletividade e assume suas responsabilidades para com os outros, com o ambiente e consigo mesmo, passando por etapas intermediárias, ora heróicas, ora narcísicas, ora rebeldes etc. Nesse caminho, nem todos alcançam os graus mais elevados de desenvolvimento, sendo certo que alguns envelhecem imaturos e desequilibrados, enquanto outros atingem altos patamares de realização interior, com harmonia e consciência. Pois bem! Ser cidadão pressupõe a obtenção de certo grau de maturidade, equilíbrio e sabedoria; significa ter a capacidade de participar da vida coletiva, para além dos interesses exclusivamente pessoais, e cuidar dos outros e do planeta. Para tanto, é necessário que se tenha força de vontade, disposição para os estudos e que se exercite a prática cidadã de forma ativa. José de Souza Teodoro Pereira Júnior - Juiz de Direito
2. Como sou feio!
Você precisa melhorar a sua auto-estima, parar de sofrer e começar a enxergar as suas qualidades. Quando a auto-estima está baixa, pensamos que devemos ser diferentes, e fica a sensação de que há algo de errado conosco, por isso a sensação de constante incapacidade e desvalorização pessoal. Você tem o direito e merece ser feliz, mas para isso é necessário que a sua auto-estima esteja em um bom nível. Aquele que ama a si próprio, respeita-se e automaticamente sabe respeitar o próximo. Sente-se seguro diante das pessoas e sabe que os outros vão gostar e aceitar você pelo que verdadeiramente você é. Se você souber ultrapassar esta visão será uma pessoa com mais maturidade e feliz, e lembre-se que a perfeição é uma ilusão! Dra. Rosina Patrone Camilo – Psicóloga
3. Médico ou Engenheiro?
Caro jovem, muito poucos conseguem escolher uma profissão, para o resto da vida, aos 18/19 anos. A escolha da profissão não deve ser motivo para aflição, a todo momento da vida, qualquer que seja sua idade, é sempre hora de recomeçar. É claro que o término do 2° grau traz uma certa ansiedade, a família e a sociedade nos cobra uma posição clara, e não aceita indecisões. Minha dica é estude, estude muito e sempre. Escolha a profissão que neste momento te agrade e fale ao seu coração e que certamente não será aquela do resto de sua vida. Estudando sempre você estará apto a tomar novos rumos quando estes se mostrarem atraentes. Estudando sempre é sempre possível vislumbrar um novo horizonte, ajustar o leme para um novo curso. O importante é estar sempre pronto para ouvir os chamados da vida, a receita é nunca pare de estudar.
Antônio Almeida Cascelli – Professor
4. Que preguiça!
Se você tem boa saúde e o problema é preguiça mesmo, a dica é a seguinte: tudo que fazemos com frequencia, a tendência é que nosso organismo se acostume a tal prática (exatamente como ocorre com vícios prejudiciais); portanto, faça um propósito de realizar exercícios leves como caminhar por 30 minutos 5 vezes por semana e vá aumentando a carga gradativamente de acordo com seu desejo e a resposta do seu corpo. A prática de atividade física, principalmente se for realizada ao ar livre, aumenta a produção de endorfina, que é a substância envolvida na sensação de bem estar e prazer. Portanto, quando o atleta deixa de se exercitar por um período, ele sente a falta dessa substância, exatamente como se fosse uma crise de abstinência, o que o leva procurar aumentar o metabolismo aeróbico e o consume energético muscular. Resumindo: nem todo vício é maléfico! Viva o lago municipal.
Dr. Hércules Vasconcelos – Cardiologista
* matéria extraída da página Cyber Café,
da Gazeta de Jacutinga
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