sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Salt


Que Angelina Jolie é fantástica, tendo ou não aqueles lábios invejosos por mulheres e desejados pelos homens, não é novidade. O último filme que assisti, com ela é Salt, (curiosamente é o primeiro longa que a bela faz após o nascimento dos gêmeos).  No filme, Jolie é carrasca (gosto de ver o sexo feminino dando porrada). Antes de se tornar agente da CIA, Evelyn Salt (Jolie) prestou juramento de servir e honrar o seu país. Ela colocará o seu juramento em prática, quando um desertor russo a acusa de ser uma espiã russa. Salt foge, usando todas as suas habilidades e anos de experiência como agente infiltrada para conseguir escapar dos seus inimigos, proteger o seu marido e fugir dos seus colegas da CIA.
O filme é ação do começo ao fim. Mas o roteiro ficou um pouco a desejar. Direção americana coloca (pela enésima vez em Hollywood) os russos como o-povo-mal-que-quer-destruir-o-mundo, os alemães para os ajudarem na missão e os norte-americanos para salvarem a humanidade. Em meio a muito barulho e corre-corre, as informações vão ficando pelo caminho e dificilmente voltando à tona para serem explicadas ou amarradas. Um monte de pistas soltas que só servem para confundir.
Resumindo, em minha opinião, a história de Salt é intrigante, revivendo fantasmas da Guerra Fria. O espectador ficará com uma grande dúvida se há um traidor na CIA e há uma constante incerteza dos rumos que o enredo irá seguir. Elementos bem-vindos em bons filmes de ação. Por outro lado, se o espectador estiver procurando por um filme em que as cenas de ação agilizam uma história inteligente, é melhor tirar o cavalinho da chuva. Salt é puro entretenimento, e só!

® Elton Niccioli

1 comentários:

se7en disse...

Para mim os russos são os vilões eu vi o filme no cinema quando estreiou e achei o filme realmente bom